Gamer Files

Você é o que você joga!

Hideo Kojima sempre foi um grande contador de histórias. Desde as intros até as músicas, fica claro que a ambição de Kojima foi criar um filme interativo. O sucesso de 1998, Metal Gear, é um dos melhores jogos de todos, dando continuação a antiga estória de Solid Snake, que começou no NES a um tempo atrás, agora em uma nova saga muito mais empolgante. O ponto forte do Game era seu enredo, e a forma com que ele era contado. Cenas de alta qualiade mostravam a percepção sentimental do guru Kojima. Além disso, um bom humor e uma quantidade exorbitante de Easter Eggs tornaram Snake um dos personagens mais reconhecidos da história, como o protagonista de uma estória que se estenderia por mais duas gerações de consoles e portáteis. O Metal Gear original colocou a mesa um ótimo enredo, em uma estória aberta para qualquer tipo de continuação. Metal Gear 2 foi um dos títulos mais aguardados de todos os tempos, e embora tenha mostrado a capacidade gráfica do PS2 com o melhor gráfico já visto no tempo, é crucíficado por todos por ter um enredo bizarro. Lançado em 2001, Metal Gear Solid 2: Guns of the Patritos vendeu horrores pelo mundo afora. Nesse mesmo ano, os boatos de um terceiro Metal Gear Solid correram soltos pela mídia dos sites existentes na época. Um enigma havia aparecido no grandioso Gamespot, indicando que o próximo jogo da franquia não teria Snake como protagonista. Aliás, segundo Kojima, não haveria nenhum MGS após o segundo capítulo da franquia, e isso levou a crer que o próximo jogo nunca viria a existir. Mas, como bom garoto que sempre foi, Kojima revelou em 2002 que Metal Gear Solid 3 estava em produção. A hype foi imensa, e dias depois revelaram que o próximo game se passaria na selva. Alguns ficaram receosos enquanto a isso, ainda mais quando revelaram o Trailer que apontava que o enredo se passava em 1964, período de Guerra Fria. A duvida era: se os jogos anteriores se passavam em 200X, como é que Snake estaria vivo em 1964? Ou seria ele um bebê Ciborgue no melhor estilo Gray fox? Todas as perguntas vieram a ser respondidas em 2004, quando Metal Gear Solid 3: Snake Eater, o melhor MGS e o melhor jogo de PS2, veio a tona.

O visual de Snake Eater é um dos melhores do PS2, apenas comparado aos consoles da próxima geração. O game conta com suporte para Wide Screen, ajudando a tirar os serrilhados e dando um visual mais suave as cores da imagem. Para os padrões de hoje em dia, Metal Gear Solid 3 poderia ser portado para o PS3 ou o X360 sem sofrer maiores reclamações do visual. Embora não seja extremamente lindo, é competente, nunca dá slow down, e é uma obvia melhora a aparência de qualquer outro título de PS2 (o que mudaria em 2005 com Shadow of the Colossus e God of War). Outra ótima adição foi a variedade dos cenários. Para aqueles que pensam que o título é completamente instalado na selva, é bom dizer que estão redondamente enganados. A selva serve como um mapa transitório, indo de locação a locação. Claro que ela tem seus devidos desafios, mas a ação principal geralmente ocorre em um cenário diferente. A base aonde o Shagohod está instalado, Gronsjni Grad, serve como uma alusão aos jogos antigos no meio de tanta coisa nova, com os velhos e amados corredores claustrofóbicos dos primeiros jogos. Além disso, as montanhas, o pântano, e o rio de lágrimas aonde "enfrentamos" Sorrow são pequenos exemplos da diversidade presente na obra. Não posso me esquecer de comentar sobre as Cut Scenes, todas feitas em tempo real no Hardware do PS2. Elas apresentam a estória de forma fascinante, uma maneira que vai te fazer continuar até o fim da estrada para ver como acaba. O design das cut scenes está fabuloso, fantásticamente bem dirigido, e com doses emocionais que dão inveja até aos filmes dramáticos do Tim Burton. O design dos personagens continua no estilo Metal Gear: todos muito arrojados, semelhante a humanos reais, mas únicos o suficiente para que você não se esqueça nunca deles (seja pelo modo como se vestem, pelo acento da excelente dublagem, ou pela estória de cada um).

O audio de Metal Gear Solid 3 não deixa a bola cair. Centenas de efeitos sonoros clássicos da série vão ser reconhecidos por qualquer um que já jogou os antecessores desse hit. O barulinho de "!" ou até mesmo o barulho das portas (só os mais saudosistas lembrariam desse barulho) são os mesmos da versão passada. O tiro das armas ou o som dos passos são realmente muito realistas, tanto que não houve muitas mudanças neles do terceiro para o quarto capítulo d saga de Snake. As músicas são feitas por Harry Gregson Willians, um compositor de trilhas para cinema que se aventurou pela primeira vez em um jogo com Metal Gear Solid 2. As músicas variam, e o estilo de Gregson é muito parecido com o estilo clássico e embalante de Koh Otani (Shadow of the Colossus). A maioria das músicas não são efetivas durante o gameplay. A sensação que eu tenho é que elas não existem. Mas na hora das Cut-scenes, vários temas clássicos fazem a festa para nos dar aquele banho de emoções. Assim como nos dois jogos que o antecederam, Metal Gear Solid 3 tem músicas cantadas na mistura. Para o encerramento, a banda Star Saylor regravou a música que fez suas carreiras populares (Way to fall, de 1996); já para a Intro, a música cantada especialmente para o jogo, de título Snake Eater, faz a fama. Mas na minha opinião, não é nenhum desses o ponto forte de Snake eater em relação ao Audio. O melhor é o fato de que todas as cenas são dubladas, e a qualidade é de outro mundo. Seja nas Cut-scenes ou nas conversas pelo Codec, ou até mesmo quando voê interroga alguém, a qualidade se mantém estável como uma das melhores dublagens que eu já tive a experiência de testar em um jogo. O dublador David Hayter faz o seu melhor trabalho como Snake, e todo o resto do elenco é escolhido de uma forma incrível. Como eu já disse antes, cada personagem tem seu sotaque ou forma única de conversar, para que se tornem inesquecíveis. Tudo isso se junta para que o enredo seja coerente e fantástico ao mesmo tempo.

Os soldados do jogo variam de acordo com a locação em que você está. Os normais, vestidos agora de verde, são PMC's, soldados de uma força militar particular, que não pertence ao governo. Além disso, temos os Cobra's, a unidade bizarra comandada pela Boss, e os Gru's soldiers, comandados por Revolver Ocelot. Os cobra's são os chefes do jogo, e os Grus apenas uma elite de soldados um pouco mais inteligentes que os usuais. A inteligência artifícial de Metal Gear Solid 3 é uma das melhores que eu já vi em todos os jogos. Os comandos a que Snake se submete a fazer surtem efeitos diferentes em cada soldado. Os Grus por exemplo, sabem que há um intruso no local, então para enfrentá-los precisamos de mais cuidado. Os PMCs só desconfiam da sua presença após te ver, o que os tornam presas mais fáceis. Já os Cobras servem como chefes do jogo, e nem de longe são carismáticos como a galera do primeiro jogo. Vamos conhecê-los melhor, quem sabe você não se identifíca com os maus encarados aí de baixo...

The Pain:
Um chefe completamente bizarro: um homem usando mascára que utiliza como tecnica as abelhas presas dentro de seu corpo. O coméia-humana tem o nome de The Pain por ser essa a sensação principal que sente no campo de batalha: Dor. Por ser uma aberração, e por esse aberracionismo estar relacionado com abelhas (concorde comigo, deve ser bem doloro ter uma porrada de insetos dentro do meu corpo a todo momento), The Pain recebe o carismático nome.

The fear:
Assim como the Pain, The Fear tem esse nome por ser o medo o sentimento que sente e proporciona no campo de batalha. É um homem normal, com movimentos que igualam uma aranha, e tecnicas que fazem o corpo da pessoa ficar fora de controle, tornando-a presa fácil. No fim, morre com o gosto do próprio veneno, mas não sem antes ficar desaparecendo e pulando de árvore em árvore, dando inveja ao mais ábil Macaco.


The End:
Uma das batalhas mais tecnicas que eu já tive com qualquer chefe, a minha luta com The end levou mai de 30 minutos. Dado como pai dos atiradores de elite, criador dos conceitos para se aprimorar o uso de uma Sniper, tem um papagaio de estimação e recebe o nome The end por já se considerar morto. Para enfrentálo, Snake precisa acertar no mínimo dez tiros no elemento. E se não bastasse a idade, The end ainda corre trocentas vezes mais rápido que você.

The Fury:
Enfrentado no início de Gronznij Grad, The Fury é um homem com a pele completamente queimada. O sentimento que retém pela raça humana, a fúria, lhe dá esse nome um tanto chamativo. Me lembrou muito do Vulcan Raven (um dos chefes do primeiro jogo), pela forma de agir na batalha e pelos rugidos onomatopédicos. Utiliza uma flamethrower (lança-chamas) para incinerar seus inimigos, dos quais só se sente satisfeito após ver mortos.

The Sorrow:
The Sorrow já foi morto antes do começo do jogo. Seu espírito aparece no jogo (secretamente nas Cut-scenes as vezes) perto da Boss. Na batalha contra Sorrow, você enfrenta todos os personagens que já assassinou anteriormente no jogo, inclusive os soldados Gru e até mesmo os Cobras. Sorrow tem esse nome pois sente muita pena no campo de batalha, se lamentando por cada ação. Teve uma história de amor com a Boss, também apelidada de The Joy (alegria, contrário de sorrow, que signifíca depressão). Dizem que foram muito feliz e tiveram um filho, e nenhum outro casal combinou tão bem quanto eles. The sorrow morre em uma missão na qual tem que matar sua amada, e vice-versa. Se mata para poder deixar o seu amor vivo, e promete nunca deixar ela só.

The Joy (Boss):
Uma das personagens principais do jogo, a tão enigmática Boss é a mestra do querido Snake. Ela não só ensinou a ele tudo que sabia, como o adotou praticamente como um filho. A missão de Snake incluía assassinar sua mestra, que supostamente havia traído os Estados Unidos em prol da União soviética, se aliando a Volgin e ao presidente Kruschev. Viveu uma história de amor com The Sorrow, com o qual teve um filho. Este filho foi tirado dela, e ela criou Snake com o amor de mãe, como se fosse o verdadeiro filho de sangue dela.

Para cada chefe, várias maneiras de se derrotar, com diversas armas e até um uso do cenário de forma nunca vista antes estão presentes. A jogabilidade é bem funcional. O X é usado para abaixar-se, ou rolar quando se está correndo. O Quadrado é usado para atirar, ou simplesmente posicionar sua arma nas costas do inimigo para paralizá-lo, evitando uma morte desnescessária. Os golpes CQC (Close-quarter-combat) são utilizados com o círculo. Fora isso, como de costume, L2 utiliza os medicamentos, binóculos, e outros acessórios, enquanto R2 é usado para escolher uma das armas do jogo. Nessa parte, não tem nenhum problema. Os problemas começam com a mira e a visão em primeira pessoa. Passar da terceira para a primeira pessoa não é fácil, os ângulos mudam e você se perde pensando que está em outro lugar. Nada que o tempo não lhe dê o costume, mas é um pé no saco no começo de qualquer forma. O resto da jogabilidade se baseia nos itens, gadgets e acessórios que você pode coletar. Uma das maiores críticas sobre Metal Gear Solid 3 foi sobre a falta de inovação, o que no meu ponto de vista é uma grande injustiça. O menu acessado com Start já é uma clara mudança que prova isso. Em MGS2, a única função do botão start era pausar o jogo e mostrar os mapas confusos do Game. Já em Metal Gear, somos enviados a todas as novas adições. Vamos começar: primeiro, a camuflagem. Uma barra mostra sua camuflagem no cenário em que está, algo muito útil. Para isso, Snake conta com várias pinturas faciais e uniformes diferentes que se adapatam a cada cenário do jogo. Logo embaixo, a seção de comidas do game. Uma barra indica a fome de Snake, e quando chega a zero, dá efeitos negativos na mira e na resistência do personagem. Para ajudar na barra, outra adição muito legal vem a tona. Dessa vez, com a excassês de comida, devemos caçar nossa própria refeição. Para aqueles que tem dúvida sobre o que comer, um sistema de dicas usando o Codec para contatar a Para Medic pode te ajudar.

Outro sistema novo para a série é o de cura. Antigamente, você tomava uma porrada, sua vida descia, e nunca mais voltava ao normal. Em Snake Eater, se você tomar uma porrada, vai ter um osso fraturado. Consertando esse osso, sua vida volta a subir novamente. E é assim com todos os tipos de lesões que podem ser causadas ao herói. Isso sem contar que a Mochila agora tem um peso limitado do qual pode carregar. Isso faz com que você tenha que escolher bem os itens para usar, pois o resto não cabe junto com as tralhas. Apesar de ser chato escolher qual deles usar, e não poder ter todos os itens ao mesmo tempo, eu gostei da adição, e senti falta nos outros jogos após ter jogado MGS3. O Select acessa o seu Codec, que toma lugar da comunicação por nanotecnologia dos jogos antigos. Com ele você pode ligar para Major Zero pedindo informações sobre a sua missão; para Para Medic para salvar o jogo ou para informações sobre com o que se curar ou o que comer; para Eva para dicas em cada tela; e por último, para Signit, para inforações sobre os mais variados tipos de armas que você encotra na selva no coração da Rússia. Além disso, pode usar para se sintonizar em Radios e escutar músicas lisenciadas do jogo ou até mesmo themes de jogos passados. Também junto na jogabilidade está a habilidade de interrogar os soldados. Cada um deles te dirá algo completamente diferente. Alguns podem falar "Go Ahead!! Kil me!!", e outros podem contar histórias da vida deles, implorando por perdão. Os mais bonzinhos te dão informações sobre como progredir, e alguns até o número de rádios para acessar com o Codec. Snake eater usou uma função muito apreciada em Devil may Cry, que é a velocidade e a intensidade com que você aperta os botões. Mais notóriamente usados nos golpes corpo a corpo, vai demorar um tempo para que você possa decorar todas as sequências; mas quando decorar, estará usando como ninguém. Funciona da seguinte maneira: aperte o círculo levemente para dar uma porrada, aperte mais forte para segurar, e deixe segurado por um tempo para cortar o pescoço do sujeito, uma mecânica realmete interessante. O que mais impressiona em Snake Eater é a quantidade de pequenos Easter Eggs. Desde a instigável pergunta sobre o nosso jogo favorito no começo do jogo, até as situções inusitadas que você pode criar nas conversas com o Codec, é um dos jogos mais bem lapidados de todos os tempos. Quer um exemplo? Se você colocar a mascára de Jacaré, e ligar para Major Zero, ele vai falar que gostou e que está muito boa. Se você ligar para Signit ele vai dizer o mesmo. Se ligar para Para-Medic (tem que ser essa sequência), ela irá dizer que achou muito bonito. E então, se ligar para EVA, ela vai dizer que está horrível. Aí Snake solta um "Finalmente, já estava pensando que estavam tirando com a minha cara". Ou então a conversa sobre o sonho de Signit aonde ele diz que sua namorada virara um saco de escrementos. O jogo está repleto disso, e Kojima ainda disse que tem muito mais para ser descoberto. E olha que eu acredito no cara, ele colocou um Ovni em Metal Gear Solid 4 como Easter Egg.

Agora, se me perguntassem qual é o melhor fator de MGS3, eu diria que é o storyline. Nenhum jogo conseguiu criar tanta atmosfera e suspense em seu enredo como Metal Gear 3 fez. A história é um fator que te faz sempre continuar no jogo, pois está sempre ficando melhor, e você quer sempre ver o que a próxima esquina te reserva. Na minha opinião, é a mehor história de todos os tempos já colocada em um Video Game. Se você é fluente em inglês ou sabe o suficiente para pegar as palavras chaves e juntar o enredo, com certeza tem um prato cheio em mãos. Kojima trabalhou muito para responder as questões dos jogos anteriores, mas não sem antes criar as próprias estórias desse jogo, e os próprios conflitos que fazem com que qualquer um, sendo fã ou não, aproveite o enredo. Embaixo uma recaptulada sobre os principais personagens do enredo, antes de entrar mais afundo na história.

Naked Snake:
Personagem principal da trama, é bom saber que esse Snake não é o mesmo da trama do primeio ou segundo jogo. O nome Snake veio do apelido dado a esse em sua missão. Snake Eater, o nome da missão primária, é de acordo com o nome da unidade inimiga, Cobras, portanto, Snake Eater é a operação de extermínio dessas aberrações. O nome Snake para se referir ao mocinho virou padrão com este, dado depois ao herói lendário que foi para Shadow Moses. Snake usa tecnicas de CQC, Close quarter combats, e nutre mais tarde uma paixão por EVA. Mas a grande luta que Snake trava é com ele mesmo, sobre assassinar sua mestra e quase mãe por nacionalismo, ou se aliar a ela e trair o país por amor.


EVA:
Snake iria receber a ajuda de um agente de Codinome Adam (adão). Ao invés disso, quano chegou o lugar combinado, deparou-se com Eva (se lê "iva"). Eva entrega para ele uma nova arma, e se prova muito útil durante a trama. No meio da história, nutre certo amor por Snake, que salva sua vida pouco antes. Mulher muito inteligente, chave para a história se desenvolver. Trabalha para Volgin como agente dupla, aonde é maltratada e serve como lazer para Sokolov (ou pelo menos deveria servir).


Revolver Ocelot:
Admira muito Snake, apesar de estar do outro lado da força. Perito em armas, aprende com cada surra que toma de Snake, se tornando um adversário a altura no final do game. Personagem chave com final surpreendente. Ocelot teve treinamento especial e é líder dos Gru's mesmo com meros 20 anos de idade. A razão? Ele é filho de uma agente mundialmente famosa, que é reconhecida pela sua habilidade com armas.


Coronel Volgin:
Um homem sádico que quer o poder sobre o recém formado Shagohod. Mantém uma aliança com a Boss, e é o líder supremo de todos os PMC's do jogo. Controla a eletrecidade, mas não se prova um adversário a altura do protagonista, muito menos de Ocelot ou da Boss, já que todos os fazem de cachorrinho durante a trama. Volgin é responsável pela maior parte da trama, já que esconde a Pilosophers Legacy consigo e desencadeia a bomba que dá origem a segunda parte da missão de Snake.

Todos os personagens são nescessários para a desenvoltura da trama. Até mesmo o seu Codec pode te contar coisas sobre eles que mais tarde serão provadas verdadeiras. Mas isso é só o pilar da estória de Metal Gear 3. Abaixo, um resumo dos motivos que fazem a história a melhor que eu já vi em algum jogo de video game, ou até mesmo filme ou livro, ou qualquer tipo de mídia. Nós não gostamos de Spoilers, portanto, se você terminou o jogo e não entendeu nada, ou se tem a curiosidade de conhecer o rico storyline de MGS3, passe o mouse sobre as letras que seguem. Caso não queira, pule direto para a próxima parte.

A trama de Metal Gear Solid 3 se passa no meio da guerra fria, ocorrendo entre os Estados Unidos e a União soviética, representada pela Rússia. Nesse clima, você é mandado para resgatar Sokolov, um cientista capturado por Volgin que estava sendo usado para dar origem ao Shagohod, tanques bípedes que originariam os Metal Gears. Após resgatar Sokolov, Snake se depara com sua mestra, que diz ter traído os Estados Unidos. Após isso, ele tenta dar umas porradas nela, tomando um contra ataque e caindo da ponte com a bandana da Boss, desprendendo o cabelo dela. Ao cair no rio, Snake tem que se curar, e vê que do avião aonde estava Volgin e Ocelot, um míssel foi disparado contra a Rússia, para encriminar os Estados Unidos e ascender o pavio da guerra fria. Dessa forma, com a Boss ainda em território Russo, Snake volta para se tratar dos ferimentos, e o presidente dos E.U.A recebe um telefonema de Kruschev, líder da Rússia, avisando sobre a ativação da bomba. Snake pensa que pode descasar. Pouco tempo depois da primeira missão na selva, Snake é mandado para lá denovo, dessa vez com novos objetivos. O nome da missão: Snake eater. Segundo Major Zero, esse nome foi dado a missão de acordo a um dos objetivos principais de Snake, o de exterminar toda a unidade Cobra. Por isso, em metáfora, Snake Eater. Os outros objetivos incluíam matar a Boss, e descobrir e anular qualquer possibilidade da criação de uma série de Shagohods, resgatando Sokolov. Embora no começo tudo parecia simples, as coisas vão ficando mais complexas. Snake conhece EVA, que lhe entrega uam pistola nova e esbanja charme e sensualidade. Logo após, se encontra novamente com Ocelot, e logo, com todos os Cobra's. Enquanto isso, Snake começa a sentir algo por Eva, ao mesmo tempo que luta contra si mesmo entre completar sua missão e matar a pessoa que o criou, ou abandonar a pátria em prol do amor pela Boss. No meio tempo até a parte em que a história encotra seu fim, você será introduzido a inúmeros mini-enredos dentro do principal. Um homem que foi deixado de lado pelo seu superior, e bebe para esquecer a cilada em que está e aumentar o tempo curto de vida. Uma história de amor interrompida pelos desejos do estado. Várias dessas histórias são comoventes a ponto de servirem como uma história principal. Após tudo, o enredo começa a atingir seu fim. Após matar Volgin e a Boss, Snake foge com Eva e tem uma noite, digamos, especial, com ela. Na manhã seguinte as coisas vem a tona. Eva não era quem dizia que era. Ela rouba a Piloshophers legacy de Snake e foge, revelando que ela era da república da China, e trabalhava para outra pessoa, além de Kruschev ou Kennedy. Ela se vai, deixando para Snake a verdade sobre toda a missão. Enquanto Snake vai receber seus méritos, ouvimos a verdade da gravação que Eva deixou para o herói. No começo, a missão era apenas resgatar a Piloshophers Legacy das mãos de Volgin. Para isso, ninguém era mais talentosa que a lendária Boss. Mas as coisas começaram a ficar complicadas quando Volgin soltou aquele míssel na própria terra Russa aonde nasceu, incriminando os E.U.A. Keneddy, tendo que tomar alguma decisão, consultou Major Zero. Zero disse à ele que poderiam usar a Boss como culpada, assassinando-a para dizer que deram cabo do problema e resolver o que poderia ser uma terceira guerra mundial. O problema estava em como eles iriam fazer isso. Eles precisavam de um homem que pudesse matar a Boss, pegar a Piloshopher's Legacy, e voltar são e salvo. Era fato: A boss tinha que morrer pelas mãos de um de seus dicípulos. É aí que Snake entra, um homem sem família com um apurado senso de nacionalismo. Perfeito para o trabalho. O resto, foi tudo inventado pelo governo dos Estados Unidos, e Zero manteve em segredo, como uma missão de faz de conta. Boss havia morrido pelo país, mais do que nenhuma outra mulher faria. Ela foi dada como criminosa na Rússia por ter soltado um míssel nucler. Nos E.U.A, declarada traídora da pátria. E morta no campo de batalha pelo pessoa a quem mais amava. Ela escolheu fazer tudo isso em silêncio, apenas revelando para Snake, e apenas para ele, no final da história. E após isso, conhecemos o outro lado da moeda, desconhecido por todos. Revolver Ocelot aparece conversando com um homem desconhecido. Nesse momento, ele diz que tudo foi de acordo com o Plano. A reação dos E.U.A, as pessoas que tinham que morrer, foi um sucesso. Revelando então todos os lados por trás da mesma missão, aonde os protagonistas são apenas as marionetes das forças maiores, sem com que suas emoções ou coisas do tipo sejão levadas em consideração. E as surpresas não param por aí. Descobrimos que o protagonista é ninguém mais, ninguém menos, que Big Boss, chefe dos 2 primeiros jogos da série, e uma lenda denre os soldados de todo mundo. Se juntarmos os fatos, dá para entender porque ele criou a Outer Heaven, e até mesmo porque criaram a FoxHound. Genial.

Para vocês que estão se perguntando, Snake Eater tem a duração aproximada de 20 horas. Ele conta com três difículdades. A única coisa que muda entre elas é o número de inimigos e a frequência com que um alarme é disparado. Fora isso, o jogo continua omeo, e com os devidos cuidados, é possível passar pela trama toda sem matar nenhuma pessoa (com excessão de Volgin e da...). Algumas partes são realmente divertidas, e a quantidade de Easter Eggs vai te trazer de volta para o controle diversas vezes. Snake eater realmente não precisava, mas tem um Mini Game que ensina a você todos os comandos do game. O objetivo é capturar os macacos, e cada fase exige um movimento diferente. Eu ainda acho que é mais legal aprender durante o jogo. E realmente, a liberdade de coisas para se fazer torna cada fase no mínimo três experiências diferentes. Você pode passar camuflado. Você pode passar atirando em todo mundo. Você pode usar um PMC como escudo humano... Use sua imaginação. Não é a toa que Kojima optou por usar ambientes mais abertos do que os outros jogos. É tudo um incentivo para explorar cada parte do jogo. E se somarmos a rica estória com essa exploração, os segredos constantes e diversas outras coisas, temos em mão o melhor jogo do PS2, e um dos melhores jogos de todos os tempos.

1 comentários:

Anônimo disse...

ai galera alguen ai sabe como eu passo na parte da cadia q eu to preso meu msn juniorvargas14_@hotmail.com