Gamer Files

Você é o que você joga!

6 de setembro de 2008

Top 10- Arte em Video Games

Em 2004, Robert Evert, famoso crítico de filmes e afins, criticou (que original) a indústria de jogos, dizendo a célebre frase: "Os video games não podem ser considerados uma forma de arte". Engraçado, já que música é arte, design é arte, e uma composição disso tudo e muito mais não pode de forma alguma ser representar arte. Claro, em 1991, com a chegada do Snes e seus concorrentes, a arte nos videogames ainda era algo primitivo. Mas mesmo assim isso iria mudar em 1992 com Out of this World e ainda com Donkey Kong country em 94. Mas, dizer uma coisa dessas em pleno 2004, após games como Grim Fandango, e no ano de Half-life 2 e Metroid Prime 2, um ano após Wind Waker, é pura bobagem.

Fato é que cada vez mais os jogos ameaçam os filmes. A indústria do cinema está decaindo cada vez mais, enquanto 2005, 2007 e agora 2008 estão sendo os melhores anos para os video games desde a época do Atari. Mas como em todas as formas de mídias, algumas artes são mais artes do que outras, e umas não são nem se quer uma pintura mal feita. Estamos aqui para destacar os 10 games que jogam no buraco a teoria de Robert Evert. Todos os sites consideram a arte como simplesmente o cenário e os gráficos. Iremos além em incluir o jogo todo, e não os elementos do cenário ou o Cel-shaded apelativo de Okami e Wind Waker. Para estar na lista, o game deve ser, do começo ao fim, pura obra de arte.


10- The Legend of Zelda: Twilight Princess- 2006- GameCube & Wii





Twilight Princess pode não ter a mesma alma do sagrado-pai-de-todos Ocarina, mas o seu design de arte é melhor em muitos aspectos. Primeiramente que a versão do Game Cube tem controle da câmera. Depois, a variedade dos cenários e a ampliação do panorama, que já tinha encontrado casa nos mares de Wind Waker, mais que fazem justiça para a posição do jogo na lista. Enquanto minha maior birra é com a falta de criatividade das Dungeons em Twilight, tenho que destacar o imensurável trabalho de arte no overworld do jogo. O pico desse trabalho é visto quando se sobe perto do Gerudo Training ground e olha para todo o mapa do jogo com uma visão privilegiada. O clima da música é embalante quando deve ser, e melancólico quando quer, fazendo Hyrule um lugar muito mais vivo que a encontrada em Ocarina. Sinto falta do sistema de tempo, sem chuva ou sem nada novo, mas a composição do céu e as nuvens mais que argumentam pela colocação privilegiada tomando o lugar de Ocarina. Wind Waker é outra história.

09- Half-life 2- 2004- PC e Xbox/ 2007- Xbox 360, PS3 e PC





O mais legal de reparar em Half Life 2, é como ele tem uma arte e um visual diferenciado de tudo que você já viu. O clima de cidade no episódio 1, e a parte da floresta do episódio 2, são completamente diferentes de tudo que você já viu. É uma arte tão excelente que sustenta o jogo sozinha, sem contar com a Gravity gun e a personalidade incrível que a Valve criou sobre o nome de Gordon Freeman. É legal jogar Half Life 2, não tem argumentos contra isso. Desde a história legítima do primeiro, até os momentos assustadores do segundo capítulo, o gráfico e o design conseguem ser originais mesmo se passando em lugares incrívelmente copiados por outros jogos.

08- God of War II- 2007- Playstation 2





God of War I pode não ter sido melhor que outros jogos lançados em 2005 na minha opinião, mas seu trabalho de arte ainda assim foi muito bom. God of War II começou muito bem: melhorando o que já era incrívelmente bonito. E não foi só o visual também, os cenários dessa vez estavam muito, mas muito mais artísticos. A idéia de imensidão era presente do começo ao fim, e principalmente no cenário de Atlas, o mar de fogo que abriga uma das partes mais memoráveis do jogo. E isso sem contar que estamos desafiando caras como o próprio Zeus...

07- Grim Fandango- 1998- PC





Embora ninguém conheça direito a aventura de Manny, eu realmente acho que Grim Fandango é um dos melhores jogos de todos os tempos. Principalmente, é o melhor Adventure de todos os tempos, um gênero perdido que raramente volta a tona com um ou outro lançamento bom. Grim Fandango conseguiu criar um mundo carismático, engraçado, e que você não quer ir embora no final do jogo. Embora seja sempre bem humorado, Fandango consegue contar uma das melhores histórias que eu já vi em qualquer jogo. Os gráficos estavam além do tempo, e são lindos até hoje. O visual de alguns lugares é simplesmente fantástico. Grim Fandango merece ser jogado mais que qualquer outro jogo para PC.

06- ICO- 2001- Playstation 2





Um dos melhores games do PS2, ICO saiu em 2001, se tornando uma das maiores revelações de todos os tempos. Tudo está em torno do sentimento. O castelo solitário que dá palco para a aventura de ICO e Yorda é simplesmente fantástico. Os gráficos eram lindos, e são ainda, mas o melhor é o design do castelo. Cada lugar é enorme, cada sala é completamente única e alguns momentos do jogo te fazem chorar por nada. Isso tudo com uma música competente, transformando ICO em uma verdadeira obra de arte, fato que daria o crédito para a Team ICO produzir outro jogo em 2005, dessa vez o definitivo. Outro jogo que você deve jogar se não jogou. Ainda há tempo.

05- Soul Calibur- 1999- DreamCast.





Nenhum título até então foi tão bem sucedido em criar arte quanto Soul calibur. Desde a possibilidade de direcionar o vídeo de abertura, até controlar o replay, o título é pura obra de arte. O design dos personagens, a história, e principalmente o cenário, é tudo muito lindo para um jogo de 1999. Foi, e até hoje é, um dos melhores portes arcade>console de todos os tempos, e se passa ao longo de uma das melhores trilhas sonoras compostas para um video game até então. Pura arte. Se duvida, veja o vídeo.

04- Final Fantasy XII- 2006- Playstation 2



Yoshitaka Amano e Nobuo Uematsu estão trabalhando juntos desde o primeiro Final Fantasy. Passando juntos pelos melhores momentos da série, vamos para o PS2, após vários jogos terríveis (ao meu ver) como Final Fantasy X-2. Sem nenhuma dúvida, os gráficos de Final Fantasy XII são um dos melhores do PS2. O panorama da vista é imenso, dá para ver até aonde se quer em cada cenário. Mas o melhor é a qualidade dos detalhes em cada lugar. E além do mais, FFXII tem um imenso mundo diversificado, que parece nunca acabar. Se tivesse uma história melhor, com certeza seria um dos melhores FFs da história. Pelo menos a trilha sonora fez sua parte...

03- Resident Evil 4- 2005- Nintendo GameCube



Resident Evil 4 pode ser considerado um dos melhores games de todos os tempos. Não só finalmente conseguiram uma boa jogabilidade, mas finalmente conseguiram um bom tudo, transformando RE4 em um dos jogos mais bem votados de todos os tempos. E parte disso tudo se deve somente a arte presente no jogo. Nunca vi na minha vida um cenário tão detalhado e tão bonito. E fora isso tudo, é um imenso jogo, cheio de segredos, e que nunca perde a visão para arte. Só para se ter uma noção, o jogo na parte do castelo tem mais de 30 quadros por aí, e todos eles são exclusivamente criados pela Capcom. Que capricho... Se o 5 for metade disso já está valendo...

02- Metroid Prime- 2002- Nintedo GameCube



Metroid Prime, o melhor jogo do Game Cube, e um dos melhores de todos os tempos, tem não só o melhor design de todos os tempos, mas um dos mais artísticos. Tanto é, que mesmo saindo em 2002, teve a honra de ganhar o top 10 do IGN de jogo mais bonito da geração passada. E isso não se deve aos gráficos, e sim ao design impecável que a equipe fez com o jogo. Sinceramente, eu não consigo imaginar como seria com a série Metroid se a própria Nintendo tivesse feito o jogo e não a Retro. O jogo além de ser divertido de jogar, é um dos mais atmosfericos de todos os tempos. É um sentimento indiscritível, tem que jogar pra ver.

01- Shadow of the Colossus- 2005- Playstation 2



Esse ultimo ano é para mim um dos melhores desde que eu me interesso por video games. Não só eu joguei Final Fantasy VI, que agora é na minha opinião um dos melhores games de todos os tempos, como também joguei Metal Gear Solid 3 e 4, que também dividem o mesmo mérito. Mas mais importante que todos esses: eu joguei Shadow of the Colossus. Shadow pode muito bem ser considerado o maior trabalho de arte do ser humano, seja nos video games ou não. A constituição do mundo do jogo é sólida o suficiente para te deixar com melancolia ao jogar. Não existem ninguém a mais que você e seu cavalo. Além de vocês, apenas 16 colossus gigantes. Esse esquema pode ter afastado muita gente, mas são 16 dos melhores chefes de todos os tempos, e a terra mais bonita que eu já vi em qualquer jogo. E isso tudo tocando com a melhor trilha sonora de qualquer jogo que seja. Mas nada diz mais em arte como o sentimento do jogo. Se não bastasse o sentimento de solidão, ainda temos o sentimento de culpa ao matar os colossus, o sentimento de duvida em pensar o quanto vale a pena continuar arriscando, e a tristeza em ver 4 dos momentos mais tristes de toda a história dos video games. Mas você acaba o jogo com a certeza de que fez o que tinha que fazer. Wander, o protagonista do jogo, aceita em matar 16 Colossus para reviver sua amada. Não sabemos quem ela é, nem de onde veio, mas ele está completamente pronto para isso. E após matar os 16 Colossus, uma tarefa ingrata, já que nós somos os assassinos, e eles estão apenas cuidando do negócio deles, vemos a verdade por trás de tudo. Wander pode ter feito tudo isso por Mono, mas não poderá a ver viva. Após matar o ultimo colossus, o ritual se completa, e mono acorda sozinha daonde foi colocada, sem saber muito bem o que aconteceu. E então, seu cavalo, que havia caído no rio para te salvar na luta contra o ultimo colossus, aparece mancando para levar ela embora. A certeza é que você fez o que tinha que fazer, sem que ninguém soubesse de nada (quase ninguém), e sem ganhar nada em troca. Você só fez por amor. E você sente muito bem isso no fim do jogo. E se até então você não está chorando, se prepare, pois você está prestes a ver o encerramento mais bonito de todos os tempos, enquanto sua águia voa por toda a terra amaldiçoada de volta, passando pelo lugar aonde você derrotou os colossus. Enquanto essa música toca:



Após jogar Shadow of the Colossus, qualquer game parece falso e enrustido, tentando ser tão emocional quanto ele. "É como jogar uma poesia", diria meu amigo Gustavo... E a idéia de ser a aventura mais épica que você já teve provavelmente vai ficar na sua cabeça rivalizando com qualquer coisa por muito tempo...

4 de setembro de 2008

Sai os primeiros reviews de Spore



Finalmente! Depois de quase seis anos de espera, finalmente sairam os primeiros reviews de Spore. E infelizmente o game não é tão revolucionário quanto se pensa. O Gamespot apenas aprovou o game com uma nota 8.0. O IGN reiterou que o game não é tão grandioso quanto The Sims e deu um sonoro 8.8. Curiosamente a melhor nota foi dos europeus do Eurogamer um 9.0 de 10. Sem dúvida alguma os Sporeanos devem estar perplexos com as avaliações. Já estou testando o game. Aguarde um review em breve tanto de Spore como de Spore Creatures do DS.

29 de agosto de 2008

Files of The Week #001



Estreamos hoje a coluna “Files of the Week” que tem um objetivo bastante claro: dar pitaco sobre tudo o que aconteceu na semana. E pra começar, tivemos rumores, novidades, bons games lançados e muitas notícias. Nem parece que esse ano tá sendo tão fraco... E não se esqueça: toda sexta tem Files of the Week!

Time de Ico mostrará novo game em breve (aposto que na TGS)

O presidente da Sony Worldwide Studio, Suhei Yoshida, deu uma declaração que arrancou um sorriso do meu rosto. Ele afirmou que o time responsável por Ico (e pelo não menos fabuloso Shadow of the Colossus) mostrará seu novo projeto em breve. Quer uma aposta? Espere um vídeo na TGS. E sabe de uma coisa? Minha intuição diz que pode ser uma continuação direta de Ico. Nem gosto de comentar isso, porque me dá até um frio na barriga. Já imaginaram essa possibilidade?

Renegade Kid e Wii

Essa nem é tão old, mas ontem o IGN.com divulgou com exclusividade os primeiros detalhes do projeto exclusivo da Renegade Kid para o Wii confirmando os rumores que estavam aparecendo. Tá na cara que o site sabe mais do que divulgou, então ficou aquele clima de mensagens subliminares em cada pedaço do texto. Pelo que deu pra captar, não será um FPS e melhor que isso: eles estão investindo no visual e no esquema de controles eficiente (nada de inovações bobas que acabam complicando em vez de ajudar). A Imagem teaser, que você confere acima, aponta para um game adulto. Então não será um party game (eu espero que você não queira que seja).

A mentira de David Reeves

O CEO da Sony of Europe, o intragável David Reeves parece que não aprende. Sua última gafe foi afirmar que o esperado Mirror´s Edge sairia primeiro para Playstation 3 e depois para o 360. Pagou o maior carão: A Eletronic Arts se pronunciou oficialmente e não gostou nada da declaração reiterando que o game sai simultaneamente para os dois consoles. Quem manda abrir a boca quando não deve...

Bionic Commando Rearmed vende bem

Rearmed já pode ser considerado uma das melhores recriações de um game antigo de todos os tempos. E ainda bem que o público soube reconhecer. A Capcom noticiou que mais de 130 mil downloads do game foram feitos só nos primeiros dias. A excelente recepção da crítica talvez tenha sido o fator que mais contribuiu para essa recepção tão calorosa. E merecida.

Disaster na Europa em 24 de outubro?

Essa é a pergunta que todo mundo se faz. Será possível que o desaparecido game do Wii (que apareceu pela primeira e única vez na E3 de 2006) está pronto e será lançado na Europa daqui pouco mais de 50 dias? O rumor surgiu de um usuário do Fórum NeoGAF, de onde costumeiramente sai muita coisa antecipada. Se for verdade eu mal posso esperar para colocar as minhas mãos nele. Mas no tópico que o carinha divulgou esse rumor, ele também comenta que o motivo pelo cancelamento do lançamento (até rimou!) do game no Japão foi a baixa qualidade e que ele tinha ganhado um “up” técnico... Hum... Será?

PSP chega a 10 milhões no Japão

Depois de surrar o DS por dois meses seguidos, o PSP alcança mais um bom resultado na terra do sol nascente. Na semana passada, o portátil alcançou a boa marca de 10 milhões em vendas. Esse número é menos da metade da base instalada do DS. Mas mesmo assim a Sony tem motivos para comemorar: depois de um começo inconstante e de momentos difíceis, 2008 parece ser o ano do PSP no confronto contra o DS.

Tales of Vesperia sai no 360 e é bem recebido

Mais um RPG no 360. E que felizmente destoa dos demais. Apesar da série Tales of já ter sido usada a exaustão, Vesperia parece ser um sopro de qualidade em uma série que deixa muito a desejar nos seus últimos games (ou alguém gostou de Tales of the World e Tales of Legendia?). Apesar dos gráficos XB ( não o 360, o original) a trilha sonora dizem ser fantástica. E o sistema de batalha parece funcionar bem. Aguarde um review em breve.

Novo Suikoden no DS

E quando todo mundo pensava que o novo Suikoden seria para um console de mesa, eis que Treikeis (o subtítulo do tal game). Até agora já foi divulgado que teremos atuação de voz, muitos personagens jogáveis (uma das características da série), um visual interessante e como sempre um game longo e recompensador. Eu já espero com ansiedade. Mais informações também na TGS

Jaleco surpreende com Kizuna

Apesar do novo um pouco “já ouvi isso eu algum lugar”, Kizuna parece ficar bem longe do usual no Wii. Visualmente muito bom, com gráficos pintados a mão, com um bom time de produção envolvido (só para se ter uma idéia, o responsável pelos cenários é Miwa Shouda (de Final Fantasy XII, Saga Frontier, Little King's Story) e a direção e programação ficou nas mãos de Youchi Kawaguchi (Dragon Quest VIII, Little King's Story). Ainda sem data de lançamento, Kizuna (que pode ser classificado como um RPG de ação) deve também aparecer na TGS,.

[rogue+leader.bmp]

Star Wars é muito mais que um filme. Star Wars é um univrso. Quando George Lucas a iniciou na década de 70, certamente não tinha a noção de que se teria hoje, 30 anos depois, tanta importância. E nos games não é diferente. Depois de muitos games medíocres, Star Wars Rogue Leader: Rogue Squadron II, desenvolvido pela LucasArts e pela Factor 5 e lançado em 5 de novembro de 2001 para o GameCube, acabou se destacando e se tornando um dos melhores (se não o melhor) game baseado nesse universo.

Filme jogável

http://www.armchairempire.com/images/Reviews/gamecube/star-wars-rogue-leader/rogue-leader-3.jpg

Não tem como não começar essa matéria falando de outra coisa: o visual de Rogue Leader é um dos melhores da era 128 bit. Cada pequeno elemento visual dos cenários foi cuidado com extrema maestria. Cada recriação do filme foi feita nos mínimos detalhes. E o melhor de tudo: em uma qualidade que supera até mesmo os primeiros filmes. Cada detalhe salta aos olhos: os efeitos de luz fabulosos, a velocidade constante e o uso de cores perfeito. Direção de arte pra ninguém botar qualquer defeito.

Outro grande destaque do game está na sua interface. É muito fácil ficar maravilhado com o visual dos menus, com a possibilidade de escolha e principalmente com o design primoroso de fases. O suporte a Progressive Scan deixa tudo mais nítido.

A trilha sonora e os efeitos de som são simplesmente arrebatadores. Dá até um aperto no coração em algumas partes, de tão reala que tudo parece. O suporte a Dolby Pro Logic II só melhora tudo. É realmente impressionante (se não acredita, jogue a parte na Estrela da Morte).

Jogabilidade boa, mas complicada

http://media.gamespy.com/columns/image/article/556/556463/take-off-and-stay-high-20041011074607432.jpg

Quando o primeiro Rogue Squadrow saiu para o Nintendo 64, a recepção foi muito positiva, principalmente com relação a jogabilidade. No GameCube, ela atingiu um nível ainda maior. Há objetos interativos nos cenários, possibilidade de quebras de recordes e muitos objetivos a serem cumpridos ao longo das 10 fases.

A aceleração e o freio da nave são feitos com os botões superiores do controle. E isso não foi a escolha mais acertada. Muitas vezes você vai acabar freando quando deveria acelerar e vice-versa. Também não é nada fácil dar ordens aos subordinados com o direcional. Talvez o grande problema tenho sido ousar demais. Controles mais simples dariam mais conta do recado.

Recepção da crítica


Reviews
Publicação Nota
Thunderbolt
9 de 10
Electronic Gaming Monthly 9 de 10
Famitsu 28 de40
Game Informer 9,5 de10
GameSpot 9 de 10
GameSpy 90 de 100
IGN 9.1 de 10
Nintendo Power 10 d

Star Wars Rogue Leader Rogue Squadron II foi o game do lançamento do GameCube mais bem recebido pela crítica mundial. Suas notas ficaram entre 9 e 9,5 destacando o visual muito competente e claro a trilha sonora. Somente a Famitsu não foi muito com a cara do game. Deu apenas 28 pontos de 40. O game venceu um dos prêmios da E3 2001, o de Melhor Game de Ação. Em vendas, o game foi um sucesso. Vendeu ao todo 1,8 milhões de unidades até 2006, sendo o 12º game mais vendido do console, um ótimo resultado.

Inesquecível para os fãs e para os gamers também

Rogue Leader merece ser jogado por todos os jogadores que apreciam games de ação. Se você for fã da série Star Wars então nem preciso falar duas vezes. Claro que o game não é perfeito, mas se esforça para ser. Talvez sua grandiosidade seja seu maior defeito e sua maior qualidade.

[Pikmin.gif]

Todo mundo sabe que Miyamoto é um gênio. E Pikmin, game que saiu em dezembro de 2001 para o GameCube só reforça essa tese. Seu planejamento se deu da forma que só um gênio conseguiria: observando seu jardim, Miyamoto viu que pequenos insetos trabalhavam em meio a variedade de objetos diferentes, seguindo suas rotas e cumprindo suas tarefas. Foi com essa visão que ele teve a idéia de fazer um game onde o jogador controla-se hordas de pequenas criaturas para realizar feitos maiores. Assim surgiu Pikmin que eu orgulhosamente apresento pra quem não conhece e relembro com quem teve uma das melhores sensações do mundo ao jogar essa verdadeira obra-prima:

Do espaço vem o controlador

Pikmin é meio amalucado. E isso fica evidente logo ao conhecer a história do game. Capitão Olimar é um astronauta de um planeta pouco conhecido: Hocotate. Em uma de suas viagens espaciais, ele sofre um acidente ao colidir sua nave Dolphin em um meteoro. Desmaiado ele cai em um planeta desconhecido e o pior de tudo: sua nave é destruída perdendo trinta peças diferentes pelo local. E como se tudo não bastasse, o oxigênio presente é altamente tóxico para os habitantes de Hocotate. Assim, Olimar tem apenas 30 dias para recuperar as peças, consertar a nave e voltar para seu planeta natal.

Quem pensa que ele terá que fazer tudo isso sozinho está muito enganado. Em suas andanças para conhecer o planeta, ele se depara com uma estranha nave com formato de cebola. Sem hesitar, o capitão se aproxima e vê próximo do objeto, um pequeno ser parecido com uma planta enterrado no solo. Curioso, ele agarrou o ser pela parte de cima de sua cabeça e se surpreendeu ao ver que ele não era uma planta: tinha pés e mãos e tinha vida própria! Olimar resolveu chamar esse ser de Pikmin porque ele parecia com uma cenoura típica de Hocotate, a PikPik. A surpresa do capitão foi maior ainda ao descobrir que existiam milhares dessas criaturinhas e que elas o seguiam e obedeciam suas ordens assim que ele as dava.

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Um mundo com vida própria pro seu controle

Os jardins onde vivem os Pikmin foram digitalizados com base nos próprios jardins da casa de Miyamoto. Andando pelos ambientes você terá que ordenar os Pikmins para que eles realizem ações que o ajudarão na recuperação das partes perdidas de sua nave. E para isso você contará com três espécies diferentes das criaturas. As vermelhas resistem as altas temperaturas, as azuis tem a capacidade de nadar e as amarelas podem carregar bombas, muito úteis em algumas partes do jogo.

Ao longo do tempo, os Pikmins crescem e ganham mais velocidade. Repare que quando jovens eles tem uma folha na cabeça. Se passarem um tempo enterrados, eles criarão um botão. Mais algum tempo depois, eles ganham uma flor na cabeça e ficam muito mais velozes e claro isso facilita suas ações.

Cada um dos 30 dias duram mais ou menos 15 minutos. E infelizmente isso é muito pouco. Se levarmos em conta que são 30 dias, o game dura somente sete horas. Para uma experiência tão fascinante e tão boa de ser jogada, é realmente frustrante.

Visual bom, som bom, game bom

http://cubemedia.gamespy.com/cube/image/article/542/542545/pikmin-20040826042858046.jpg

O visual do game é muito bom, principalmente levarmos em consideração a animação dos personagens. Não tem como não se encantar com as peripécias dos Pikmins e não se maravilhar com a dinâmica dos cenários. Todos os ambientes são grandes e cheios de detalhes. Mas por outro lado, há pouca variedade. Você costumeiramente terá a sensação de que já viu isso alguma vez.

Quanto à trilha sonora é evidente mais um bom trabalho da Nintendo. Toda a trilha é maravilhosa, cheio de sons típicos da natureza e de efeitos sonoros do trabalho duro dos Pikmins. O Soundtrack do game foi um grande sucesso no Japão, vendendo muito bem.

Apesar dos elementos de exploração, Pikmin é um game típico de estratégia. Todos os movimentos precisam ser calculados bem como o tempo deve ser levado em consideração na hora de cumprir as missões. Apesar de curto, Pikmin é um grande exemplo de inovação, empenho no desenvolvimento e criatividade.

Recepção calorosa

Pikmin alcançou excelentes críticas pelo mundo afora. Pra começar, a revista Famitsu deu ao

Reviews
Publicação Nota
Edge
Electronic Gaming Monthly 8,17 de 10
Famitsu 38 de40
Game Informer 9,25 de10
GameSpot 8.9 de 10
GameSpy 92 de 100
IGN 9.1 de 10
Nintendo Power 10 de 10

game 38 pontos (10/10/9/9), uma das melhores notas que games do GameCube obtiveram. O conceituado IGN deu 9,1 e o GameSpot 8,9. Nas vendas o game foi relativamente bem: encerrou com um total de 1,61 milhão de unidades, se tornando o 15º game mais vendido do console e ganhando o selo Player´s Choise.

Experiência inesquecível


Quem jogou Pikmin não esquece. É um game fabuloso, rico, divertido e muito criativo. Sua duração é o grande empecilho no seu conjunto, mas nada que desmereça muito o game. É um grande exemplo de excelência no design e inovação. Pikmin é um clássico do GameCube e merece ser apreciado em toda sua plenitude.

[Luigi´s+.gif]

Quando o GameCube foi anunciado em agosto de 2000, todo mundo se surpreendeu com as imagens que mostravam Luigi em um game próprio enfrentando fantasmas em uma mansão mal-assombrada. Até então o game era apenas uma demo técnica para mostrar o potencial do console. Somente na E3 de 2001 o game reapareceu com um visual estupendamente bem trabalhado, deixando claro que teríamos em mãos um grande game ou no mínimo em um game histórico: a primeira vez que Luigi era protagonista.

Uma história maluca para um game engraçado

Para justificar a ausência de Mario, a Nintendo criou uma das histórias mais divertidas de toda a sua histéoria: Luigi todo atrapalhado como é, participou de um concurso e acabou ganhando como premio uma mansão. O bigodudo decide então se mudar e combina com Mario o feito. Só que quando Luigi chega na mansão, não encontra Mario no lugar marcado. Ele então chega a uma conclusão: Mario só pode ter sido raptado! Luigi decide então enfrentar os fantasmas da mansão para conseguir salvar seu irmão querido.

Uma jogabilidade inteligente mas complexa demais

Assim que Luigi entra na mansão, um pesquisador maluco o professor E. Gadd oferece alguns itens que vão ajudá-lo na jornada: um inter comunicador (o Game Boy Horror) e um aspirador de pó que tem a capacidade de derrotar os fantasmas.

O grande objetivo em Luigi´s Mansion é destruir os fantasmas e ganhar dinheiro para poder avançar no game. Para quem pensa que detonar os fantasmas é coisa fácil, está muito enganado. Esse é o ponto de maior criticas com relação ao game: seus controles extremamente complexos, difíceis até para os mais simples comandos. Controlar a câmera e Luigi não é fácil.

http://www.the-nextlevel.com/reviews/gamecube/luigis_mansion/screen2.jpg

Para derrotar os fantasmas, o jogador deve apontar a lanterna para ele. Assim que o fantasma começar a piscar e um contador aparecer, basta acionar o aspirador com o botão R e mover com o botão C o personagem para o lado que o fantasma se mover, evitando que ele fuja. Uma vez capturado o fantasma pode render itens ou dinheiro ao jogador.

Visualmente interessante

O visual de Luigi´s Mansion é um dos grandes trunfos do game. Apesar de ter alguns problemas técnicos, principalmente algumas pequenas quebras de polígonos e algumas texturas pobres e mal trabalhadas, o visual ganha o jogador pela excelente animação, que dá vida a caça aos fantasmas feitas por Luigi de uma forma brilhante. Outro destaque no visual são os efeitos de luz responsáveis por um grande e fabuloso ambiente. A trilha sonora também não decepciona com composições fantasmagóricas e muito imponentes.

Recepção da crítica e do público

Reviews
Publicação Nota
Edge 8 de 10[22]
Electronic Gaming Monthly 7.5 de 10
Famitsu 34 de40
Game Informer 9 de10
GameSpot 7.9 de 10
GameSpy 75 de 100
IGN 7 de 10
Nintendo Power 4 de 5

Luigi´s Mansion foi o segundo game do GameCube a atingir 1 milhão de cópias (o primeiro foi Super Smash Bros. Melle). Ao todo o game atingiu o número de 3,5 milhões de unidades vendidas (2,6 nos Estados Unidos, 0,4 no Japão e 0,5 na Europa), sendo portanto o quinto game mais vendido da história do console. Já a crítica não recepcionou o game tão bem assim. O game acabou obtendo notas entre 7 e 8, principalmente por culpa da curta duração e da falta de replay do game, que enjoa rapidamente. No quadro ao lado, as principais avaliações pelo mundo.

Game bom merece continuação

Apesar de curto, Luigi´s Mansion é uma experiência muito intensa. Cada uma de suas pouco mais de 5 horas de jogo, são muito divertidas de serem aproveitas. Apesar disso fica claro que o game não mostrou todo o seu potencial. Uma versão para o Wii é preterida por todos, mas parece fora dos planos da Nintendo. Para qualquer dono do GameCube ou para todo Gamer Hardcore é um game fundamental, divertido e mesmo com seus problemas consegue ganhar o jogador e prendê-lo.

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Como um clássico deve ser refeito

Confesso que minhas expectativas eram bem pequenas quanto a Space Invaders Extreme. Sempre achei que seria um game sem profundidade, mal feito e cheio de imperfeições técnicas. Mas eu me surpreendi logo que conectei o cartuchinho e comecei a jogar. Extreme é um raro exemplo de remake bem feito e que se torna uma experiência inesquecível para quem joga.

União de visual e trilha sonora

Extreme não é exatamente o mesmo Space Invaders de trinta anos atrás. Assim como o universo do entretenimento eletrônico, Extreme foi completamente refeito pela equipe da Taito. E ela merece muitos elogios: conseguiu dar um visual inovador, atual e que ao mesmo tempo conservasse a mesma idéia do game original. O uso de cores fortes em contraste com cenários negros, o brilho dos tiros que explodem na tela e os efeitos de explosões formam um ambiente maravilhoso. Fazia muito tempo que eu não via um visual tão simples e ao mesmo tempo tão agradável como em Extreme.

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Mas o ponto que eu mais gostei no aspecto técnico foi a mescla entre jogabilidade e trilha sonora que brilhantemente a Taito conseguiu. Funciona dessa forma: quando você atira, o som ambiente da fase mescla com o som do tiro que você realizou. Assim fica parecendo que o som do seu tiro faz parte da trilha sonora. Como em um remix. Cada cor de inimigo libera um som diferente quando acertado Parece meio complicado, mas assim que você der uma jogada com o volume no talo vai entender.

Jogabilidade clássica

Outro ponto interessante de Extreme é que ele mantém uma jogabilidade clássica ao mesmo tempo em que adiciona elementos novos nas fases. Cada fase é dividida em partes. Chegou daquela mesmice de apenas derrotar inimigos. Quando você atinge uma certa parte no Stage, ele muda de objetivo. Por exemplo: o game te dá vinte segundos para destruir cinco naves. Assim que terminar o objetivo você ganha uma bonificação em pontos e volta para a fase que estava. Assim parece que o game nunca pára, oferecendo diversão na medida.

Os chefes também merecem ser elogiados, ssim como os inimigos. Todos eles possuem diferentes tipos de munição e movimentação. Alguns quando derrotados liberam tiros especiais que quando usados facilitam a vida do jogador. No início as fases são bastante simples e fáceis, mas com o tempo, tudo fica extremamente complicado e é difícil conseguir sobreviver com tantos inimigos na tela. Coisa pra jogador hardcore mesmo.

Aproveite e jogue!

Space Invaders Extreme é um game excelente e surpreendente. Seu trabalho técnico digno de muitos elogios aliado a uma jogabilidade praticamente perfeita tornam ele um remake à altura para os trinta anos da série. Ainda tem um modo online, que não posso opinar porque ainda não testei. Se você precisa de um game para matar o tempo, que seu tempo seja matado com qualidade. Escolha Extreme.



Todo o ano é a mesma coisa. A partir de setembro, as coisas começam a esquentar e grandes games começam a ser lançados. Pensando nisso, resolvemos elaborar um Top10 dos melhores games para se jogar no mês que vem. E prepare-se, tem coisa muito boa vindo por aí!

10. Sonic Chronicles: The Dark Brotherhood - Dia 30

Mesmo sendo desenvolvido pela Bioware, um dos mais talentosos times quando o assunto é RPG, Sonic Chronicles tem enfrentado muitas críticas desde o seu anúncio. Alguns veículos que o testaram não aprovaram o ritmo um tanto quanto tradicional, baseado em RPGs que eram febre na década de 90. Porém é difícil não querer dar uma olhada quando pensamos que esse é o primeiro game do gênero envolvendo o ouriço. A presença de personagens clássicos da série e o bom visual também depõe a favor. Tenho certeza que você vai querer dar um jogada.

9. Infinite Undiscovery - Dia 02

O RPG para o 360 da SquareEnix talvez não seja tão encantador como os games das principais franquias, mas mesmo assim deve ser uma boa opção para quem curte o gênero. A expectativa é de mais um título sólido da Tri-Ace que já nos presenteou com grandes RPGs. Visualmente o game parece impecável e a trama espacial promete não deixar nada a dever para Star Ocean (que aliás terá seu quarto episódio exclusivo no console da Microsoft também).

8. SimCity Creator - Dia 23

Apesar de SimCity Societes não ter sido exatamente o que os fãs esperavam, a expecativa é muito boa para esse aqui. Creator tem como principal novidade o uso do Remote para realizar quase todas as ações possíveis onde no PC se usava o Mouse. O desenvolvimento ficou por conta da Hudson que raramente faz trabalhos mal feitos, principalmente nos consoles Nintendo. Boas ferramentas de criação, um visual sólido e um capricho acima da média no console aumentam ainda mais a expectativa.

7. Samba de Amigo Wii - Dia 23

Um dos games mais interessantes quando o assunto são musicais está de volta. Com uma lista grandiosa de canções, o uso do Remote como Maracas (ou das próprias Maracas se você preferir) e um brilhante visual tornam esse um dos games mais esperados do Wii esse ano. Não se esqueça que é um game mais descompromissado, daqueles pra você se divertir com os amigos enquanto espera um Zelda chegar. Mas que tem um visual com animações impecáveis e é um game que diverte, isso é.

6. Star Wars Force Unleashed - Dia 16

Sinceramente, eu não gusto tanto desse game da série Star Wars. Apesar de no Wii podermos finalmente usar o Remote como um sabre de luz, nem mesmo a versão do console da Nintendo deve ser imperdível. Pela curiosidade e por levar o nome Star Wars na capa, eu acho que você vai comprar ou pelo menos alugar pra ver qual é a de FU. Mas sinceramente eu não vejo muito potencial não.

5. Brothers in Arms Hell´s Highway - Dia 23

Se visual for sinal de um bom game, então Hell´s Highway já é um dos melhores do ano. Mas como a UbiSoft tem se tornado mestre no visual, mas falha na execução dos elementos de jogabilidade (vide Assassin´s Creed), é melhor ficar com o pé meio atrás. Mas o grande trabalho já feito nos games anteriores da série, credenciam esse para ser uma boa opção de games de ação.

4.Rock Band 2 - Dia 23

O frisson causado pelo primeiro game da série deve se repetir com esse aqui. Ta certo que além de caro é um game que exige dedicação do proprietário, mas a experiência proporcionada por ele é simplesmente fantástica. A falta de novidades realmente grandes nesse segundo episódio depõe contra o game, mas as toneladas de canções novas devem compensar o “mais do mesmo”.

3. Silent Hill Homecoming - Dia 26

Tem gente que diz que sai em setembro, tem gente que diz que vai ser adiado. A verdade é que se já é Silent Hill, já é esperado. O sexto game da série sairá no Steam para PC além do PS3 e 360. Até agora, sabe-se que o personagem principal é Alex Shepherd, de 22 anos. Ele é um veterano de guerra que ao sentir um mal pressentimento sobre seu irmão Joshua, volta para sua cidade natal para investigar o que está acontecendo e descobre que ele está desaparecido. É claro que o cenário é desolador, assustador e extremamente negro. Mas a característica que mais impressiona é o trabalho de som que a Konami vem fazendo. É de gelar a espinha.

2. deBlob - Dia 23

Apesar do início de desenvolvimento um pouco incerto, onde passou alguns meses sem nehuma produtora disposta a lança-lo, o primeiro game da Blue Tongue cada vez mais ganha ares de ser o game mais interessante do Wii esse ano. Além de um design inovador e do uso muito inteligente dos controles, o game conta com personagens estilosos e diferentes do que costumeiramente vemos. O conceito do uso das cores como principal elemento do jogo também merece elogios. deBlob vem fazendo tanto sucesso, que foi o maior vencedor de prêmios “Melhor do Wii” na última edição da E3. Podem apostar: já é um dos games imperdíveis de 2008.

1. Spore - Dia 07

Competir com game novo do Will Wright é simplesmente ridículo. Spore talvez tenha uma missão muito difícil, eu diria até impossível: conseguir cumprir as expecativas depositadas em suas costas. A revolução proposta por Wright pode não vir, e acabar afastando muita gente de um game bom e sem falhas do gênero. Só para constar, é talvez o game de maior fator replay já feito, já que as possibilidades de criação de criaturas são praticamente infinitas. Em setembro, Spore deve reinar absoluto.

10- Eternal Darkness- Autopsia- Aligment- Insanity Breaks
Recompensa: Verdadeiro final do jogo.

Com certeza, você tem o total direito de reclamar sobre as minhas escolhas e dizer as muitas que são melhores (e tenho conhecimento disso). Mas você não pode descordar sobre a décima posição para Eternal Darkness. Entrando não apenas com um tipo de coleção, mas três, Eternal Darkness é um ótimo exemplo dessa lista que realmente vai lhe interessar experimentar todos. As autopsias são leituras diretas do livros de H.P Lovecraft. As três Aligments são nescessárias para se ver o verdadeiro e perturbador final do Game. E os efeitos da insanidae são as coisas mais divertidas de todo o jogo. Sinceramente, Eternal Darkness conseguirá te prender com a história e a jogabilidade, mas se você não conferir pelo menos todos os itens desses três fatores, você não jogou o game e não sabe o capricho da Silicon Knights com a obra. Em vários casos dessa lista, as coleções servem para demonstrar tudo que o game sabe fazer. Em Eternal Darkness não é diferente. Usar o sistema semi-backtracking para conseguir todas as experiências com as autopsias do Sr. Roivas é um dom divertido, mesmo que você tenha que o fazer três vezes.

09-Skull Heads- Halo 2 & 3
Recompensa: Hayabusa Armor

Seja bem educado meu senhor, você está sendo apresentado ao maior quebra galho da história dos videogames. Sinceramente, as Skull Heads são tão banais, que fazem a lista sem nenhum problema. A função é pegar todas. Os lugares são os mais ingratos que a Bungie poderia pensar. Em Halo 2, temos Skulls escondidas no meio de cadáveres, e em Halo 3, Skulls que nos fazem andar metade do jogo de volta para colecioná-las. Agora, o poder que um pedaço de modelo 3D tem é impressionante. Entre no Gamefaqs e procure por detonados de Halo 3. Não tem como ignorar o fato de que o número de detonados específicos para as Skulls é quase o dobro do númro de detonados para o próprio jogo.

08- Tudo- Super Smash bros. Melee
Recompensa: Nada. Mas dizem que você se sente um homem melhor
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Antes do amontoado de coisas com gráficos datados conhecido pelo nome de Super Smash Bros. Brawl, havia Melee. Altamente condecorado com o título de melhor jogo de luta de todos os tempos, Melee havia pegado a fórmula que tornou o primeiro jogo tão divertido, e aperfeiçoou em todos os sentidos. O número de personagens dobrou. Se você não se importa em destravar 13 personagens, sempre vale lembrar que temos quase 300 troféis para colecionar também. E se isso ainda não é o bastante, temos todos os modos de jogo para serem liberados, e podemos sempre competir pelo recorde no Target Smash ou em outro dos minigames do jogo.

07- 120 Stars- Mario 64 e Galaxy
Recompensa: Yoshi e seu brinde e Luigi como personagem jogável, respectivamente.
Para jogos com o design fantástico do calibre das melhores aventuras do Mario, seria uma injustiça jogar sem experimentar por todas as idéias escolhidas para formar o pacote best-seller da nova aventura do bigode. E para isso, existem as 120 estrelas do jogo, que devem ser colecionadas se você realmente se considera um gamer. Claro, nós sabemos que 70 (60 em galaxy) devem ser colecionadas para progredir até o final do game, restando 50 estrelas para serem colecionadas. Mas, como a ordem das estrelas não interessa, nós colocamos as 120 na lista. Todas apresentam um desafio diferente, e todas apresentam uma forma nova de jogar o game do personagem mais famoso do mundo. E se isso não é o suficiente, você pode sempre se lembrar das recompensas, certo?...

06- Dog Tags- Metal Gear Solid 2
Recompensa: Na teoria apenas. Na prática, nada
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De todos da lista, o mais especial. Os Dog Tags não apresentam nenhuma recompensa que valha a pena o sacrifício, mas apresentam as situações mais inusitadas do jogo para serem conseguidas. Desde as informações de Kojima, até soldados com nomes engraçados, colecionar e adquirir todas as Dog Tags é o maior ponto forte do confuso Metal Gear Solid 2. Não quero estragar nada, como eu fiz em todos os exemplos da lista. Então, pode se arriscar a jogar o velho MGS2. Pegue um bom detonado, e mãos na massa.

05- Carros- Gran Turismo 4
Recompensa: Eles próprios são as recompensas
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Antes de mais nada, devo deixar claro que quase todos do blog, com excessão do Neo Raph, odeiam Gran Turismo. A sensação de velocidade inexistente não seria salvada pelos gráficos ou efeitos sonoros se não fosse um único detalhe extra: os carros. Você deve admitir. Mesmo que a mecânica do jogo seja falha, você quer adquirir todos. Se você é um fã do esporte, e dos carros, com certeza vai ficar feliz destravando um por um. E com certeza essa deveria estar na lista. Tornou aqueles modos de jogo que ninguém se importa (time trial) uma pedida obrigatória para quem quisesse os mais de 650 veículos disponiveis no jogo. Reaproveitar nunca é ruim. Apenas se as coisas podessem andar um pouquinho mais rápido, agradeceríamos...

04- Bottle Caps- Resident Evil 4
Recompensa: Parabéns, você pegou todos
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Dentre todos os exemplos de Mini Games bem sucedidos incrementados na fórmula de um jogo, posso destacar Resident Evil 4 como um exemplo mestre. Tanto o Mercenaries quando o Assigment Ada são excelentes exeplos de como usar a engine do jogo para fazer algo bom. Mas dentro do jogo mesmo, você eventualmente se encontrará com o famoso Merchant. E além de vender armas, você descobrirá que ele também cuda de um pequeno tiro ao alvo em locaçoes estratégicas. Você pode escolher entre armas de precisão ou de tiro rápido, e aí é só pontuar nas plaquinhas representando os Ganados. Mas a melhor parte vem depois. Após bater os recordes, você ganha uma miniatura dos inimigos do jogo, que pode sofrer zoom e até mesmo emite som!

03- Poes- The Legend of Zelda: Twilight princess
Recompensa: Dinheiro ilimitado do Jovani

Dentre todas as side-quests de Ocarina of time, a mais famosa foi a de matar 100 Skulltulas. Em Twilight Princess, imitando o feito de Ocarina, devemos matar 60 poes. Bem, façamos as contas, são 100 Skulltulas, e 60 Poes, então por que motivos o Poes estão na lista e não as aranhas? Simples. Os Poes só são encontrados de noite, devem ser assassinados pelo Wolf Link, e você termina com eles com uma das coreografias mais violentas do game. Agora, o mais legal, é que diferente das locações bestas das Skulltulas em Ocarina, os Poes estão muito melhor escondidos. Quer dizer, você tem que achar um círculo de pedras, para cavar, e aí sim achar um dos Poes do jogo escondido em uma caverna. Muito mais interessante que atacar Skulltulas. E muito mais recompensador também. Apesar de que até tal ponto no jogo, você não vai mais precisar de dinheiro para nada.

02- Log Book- Metroid Prime
Recompensa: Final alternativo
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Além de ser um dos jogos mais surpreendentes de todos os tempos, um dos mais atmosfericos, um dos melhores e artistícamente um dos game com maior destaque, Metroid prime também é um dos mais filhas da pu¨@. Se em Super Metroid já era difícil adquirir os mísseis, super mísseis e etc, Metroid Prime detonou ainda mais adicionando o Scan Visor, e inúmeros objetos para serem analisados. Básicamente, um único lugar de Metroid Prime pode conter 4 Scans e um item. E Metroid prime tem mais de 100 desses lugares. Mas deixando a difículdade de lado, cada Scan conta uma história, e embora ninguém preste atenção nelas, é o único jeito de se informar sobre a história e seus personagens em geral. O gameplay para se conseguir os 100% em Metroid dobra o tamanho da aventura normal.

01- Pokemon- Pokemon
Recompensa: ...
Qual outro objeto nos provocou mais do que os Pokemons? Sinceramente. De todos os objetos dessa lista, os Pokemons são a essência da série, e grande parte do motivo do sucesso da saga. Para capturar todos, você deve explorar 100% de cada jogo Pokemon, desde o Blue até o Pearl. Trocar Pokemons, utilizar itens, participar de concursos. Aliás, seus Pokemons lutam por você. E ver eles evoluíndo é uma das experiências mais satisfatórias da história dos video games. Eles podem não ser objetos, mas se destacam dentre todos os demais como o maior exemplo da idéia de coleção dentro de qualquer jogo criado até então.


Quem apostou na longevidade do primeiro portátil da Sony a ser lançado no mercado no ano de 2005, já está apto a jogar na Mega Sena ou qualquer jogo maquilador do gênero. Se já não bastasse a versão reduzida do portátil, chamado de Slim, a Sony continua a "melhorar" e incrementar cada vez mais seu PlayStation 2 de bolso, digamos assim. Consegue notar alguma diferença física? Suponho que não! A real diferença está em pequenos detalhes internos, coisa que leva milhares de nipônicos à enxentes de filas comerciais a busca de mais um novo produto, no caso, PSP 3000. Apresentado pela Sony numa convenção de Games em Leipzig na Alemanha, será lançado no dia 15 de Outubro na Europa, se destacando por uma série de Bundles, pacotes que incluem um Game. Dentre eles: Harry Potter, Buzz! Quiz Master, Go Messenger e Fifa 09. Enquanto na terra de Tio Sam, um Bundle incluindo Ratchet e Clank: Size Matters estará disponível dia 14 de Outubro, assim como outro pacote que inclue um cartão de memória de 4GB. Todos os Bundles estão à €199,00 e $199,00 respectivamente. Para quem prefere um pacote básico, o custo é de $169,00, o qual apenas inclue o portátil com seus acessórios.
Vamos às novidades do novo modelo:
- Microfone embutido para usar Skype e Go Messenger ;
- LCD reforçada com cores mais vibrantes, evidenciando brilho reduzido ao utilizá-lo num lugar ao ar livre.
A teoria está lançada sobre o novo modelo do portátil da Sony, agora esperemos a avaliação prática de quem mais entende de Games, você, leitor da Gamer-Files.